sábado, 18 de maio de 2013
terça-feira, 14 de maio de 2013
Pequeno desafio de Português - Crase: Resposta.
Olá,
Amig@! Beleza?
Aqui
vai meu parecer fundamentado em autores como Bechara, Cunha & Cintra, Rocha
Lima, Sacconi, entre outros.
1)
Sabemos que para haver crase é necessária a existência concomitante da preposição a
e do artigo definido feminino a(s)
-- ou dos pronomes demonstrativos a,
aquilo, aquele/a.
2)
Sabemos também que o nome horror pede
a preposição a.
Bem, o
primeiro a (preposição) é indispensável aqui. Já o segundo a
(artigo) é OPCIONAL, amig@.
GABARITO: LETRA C)
DEPENDE.
Se
"a barata" for definida,
ocorre o artigo e, consequentemente, a crase; senão, não ocorrerá a crase.
Quando
nos referimos a um ser de forma genérica, temos duas opções:
i. ou
o deixamos indefinido, sem artigo:
"Mulher tem horror a barata" = toda e qualquer
"mulher", toda e qualquer "barata";
ii. ou
o definimos, com o artigo definido
-- "A mulher tem horror à barata" = (da mesma forma)
toda e qualquer mulher, toda e qualquer barata.
Mas, na segunda opção, a interpretação vai
depender do contexto, de forma que se poderá interpretar como "uma mulher
e uma barata específicas".
Temos,
então, uma sutil questão semântica aqui:
Se "mulher" está claramente indefinida (pela ausência de artigo),
"barata" não deveria seguir na mesma esteira?
Não necessariamente. A
determinação (uso do artigo) no sujeito não vincula a determinação do objeto.
Conclusão:
as quatro formas ficariam corretas, a depender do significado pretendido e do contexto
específico.
1)
Mulher tem horror a barata.
2)
Mulher tem horror à barata.
3) A mulher tem horror a barata.
4) A mulher tem horror à barata.
É isso
aí.
--
Daniel
Araújo
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